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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

#OpNioBio Material para análise e estudo : NióbioNióbio: O que é? E para que serve?

Material para análise e estudo : NióbioNióbio:    O     que é?  E para que serve?
            
Material para análise e estudo : NióbioNióbio:    O     que é?  E para que serve?                                                 
O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.
Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.
Usado em soldas elétricas.
Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de joias como, por exemplo, os piercings.
Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados no programa Gemini (O Projeto Gemini foi o segundo projeto de exploração espacial realizado pela Nasa, antecedido pelo Projeto Mercury, e ao qual se seguiu o Projeto Apollo. No projeto, realizaram-se diversas pesquisas sobre o comportamento dos tripulantes e as máquinas no espaço, particularmente manobras de acoplamento em órbita terrestre e atividades extra-veiculares,habilidades consideradas importantes para o vôo até a Lua)
O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa ao tântalo para a utilização em capacitores.
O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica (e quando puro) , tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores.Além disso, é um elemento presente em ligas de supercondutores que são do tipo II (como o vanádio e o tecnécio ), significando que atinge a temperatura crítica a temperaturas bem mais altas que os outros.
O nióbio é dotado de elasticidade e flexibilidade que permitem ser moldável.
Estas características oferecem inúmeras aplicações em alguns tipos de aços inoxidáveis e ligas de metais não ferrosos destinados à fabricação de tubulações para o transporte de água e petróleo a longas distâncias por ser um poderoso agente anti-corrosivo, resistente aos ácidos mais agressivos, como os naftênicos.
Fonte:niobiomineriobrasileiro.blogspot.com

A dependência de nióbio é causa de preocupação em Washington e as denúncias do Wikileaks.
Brasil é responsável por 87% das importações americanas do minério - usado até mesmo em projetos espaciais
 A grande dependência do nióbio brasileiro deve explicar, segundo especialistas, a preocupação do governo dos Estados Unidos com relação à segurança das minas do País. O Brasil detém 98% das reservas e 91% da produção mundial do minério, usado para a fabricação de aços especiais.Os Estados Unidos não produzem o minério.
Relatório anual do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) aponta que o Brasil tem reservas de 2,9 milhões de toneladas de nióbio, com uma produção acumulada de 57 mil toneladas em 2009. O País foi responsável, no ano passado, por 87% das importações americanas do mineral.
O documento indica que a maior economia do mundo continuará dependente do nióbio brasileiro. "As reservas domésticas (dos Estados Unidos) de nióbio têm baixa qualidade, algumas complexas do ponto de vista geológico, e muitas não são comercialmente recuperáveis", diz o texto, publicado em janeiro. Segunda maior reserva, o Canadá é responsável por apenas 7% da produção mundial.
Procuradas pelo Estado, as empresas responsáveis pelas minas citadas no documento divulgado pela WikiLeaks não se pronunciaram sobre o assunto. A CBMM, do grupo Moreira Salles, e a Anglo American são as duas grandes produtoras de nióbio no País, operadoras das minas de Araxá e de Goiás, respectivamente.
A lista divulgada pela WikiLeaks inclui a produção de minério de ferro pela "mina Rio Tinto", que não tem mais ativos brasileiros nesse segmento. A companhia operava uma mina em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, que foi vendida à Vale do Rio Doce. Nenhuma das empresas comentou a inclusão do projeto na lista.


                     O que é A CBMM
 A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, do Grupo Moreira Salles, é uma empresa nacional que extrai, processa, fabrica e comercializa produtos à base de nióbio. Uma Conta de Participação nos Lucros entre a estatal CODEMIG e a CBMM garante a exploração racional do depósito de nióbio localizado próximo à cidade de Araxá, em Minas Gerais. O contrato concede 25% de participação nos lucros operacionais da CBMM ao Governo do Estado de Minas Gerais. A CBMM é a única produtora de nióbio com presença em todos os segmentos de mercado. Com subsidiárias na Europa (CBMM Europe BV - Amsterdam), Asia (CBMM Asia Pte - Cingapura) e na América do Norte (Reference Metals Company Inc. - Pittsburgh)
FONTE:http://www.cbmm.com.br

               COMERCIALIZAÇÃO DO NIÓBIO
O comércio internacional do nióbio envolve basicamente a liga ferro-nióbio, seguindo-se com menor participação o óxido, o metal, ligas e outros compostos à base de nióbio. Considerando o seu principal produto a liga ferro-nióbio, a comercialização entre países tem como principais fornecedores o Brasil, respondendo por cerca de 90% da oferta externa, seguindo-se o Canadá. Os principais países consumidores são os EUA, Japão, China e alguns países da Europa Ocidental (Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Bélgica e Suécia, além de outros sem posição de destaque). Nos Estados Unidos, principal país importador de ferro nióbio, tem como seus fornecedores o Brasil (82%), seguindo-se o Canadá (9%) e a Estônia (2%), e outros países (7%). Dados preliminares referentes à 2008, informam que as importações de nióbio pelos EUA atingiram 10,5 mil toneladas estimando um consumo aparente da ordem de 9,9 mil t/ano. A indústria do aço responde por cerca de 90% da demanda pelo nióbio, quase que integralmente pela liga ferro–nióbio face às características que empresta à qualidade do aço.   A China deverá assumir a liderança no consumo do nióbio, face aos maciços investimentos realizados em infra-estrutura no país, quer na construção civil, indústria automobilística e petrolífera que elevará a demanda por aços especiais.

              Nióbio,Coltan e a guerra no Congo
              Nas montanhas do leste do Congo, há coltan e nióbio,além de ouro,diamantes,cobre, e estanho. Coltan é a abreviação de colombio-tântalo está localizado nesse solo a aproximadamente três bilhões de anos. Ele é usado para a produção de capacitores de nióbio para lidar com o fluxo elétrico de telefones celulares. Cobalto e urânio são elementos essenciais para a, aeroespacial química nuclear e armas militares. Cerca de 80% das reservas mundiais de coltan estão no Congo.
Pelo controle desses minerais há gerada uma tremenda guerra. Os poderosos das multinacionais querem controlar as mineradoras da região.
Conclusão: "a razão desse genocídio são os minerais buscados pelas corporações" e também estão destruindo a segunda maior area verde depois da Amazônia.
Em 1996, os Estados Unidos patrocinaram uma invasão militar aos "vizinhos" da mineradora,que são as cidades de Ruanda e Uganda. Em seguida, o exército ruandês começou a ganhar mais de US $ 20 milhões por mês a partir de mineração de coltan. Há centenas de relatórios denunciando violações de direitos humanos na região mineira.
As empresas com capacidades tecnológicas transformam coltan no cobiçado pó de tântalo e vendem-no para a Nokia, Motorola, Compaq, Sony e outros fabricantes que usam em telefones celulares e outros dispositivos de tecnologia "de ponta".
Keith Harmon Neve diz que para analisar a geopolítica do Congo e as razões para uma guerra quase sem fim desde 1996, temos de entender o negócio do crime organizado por negociadores multinacionais.
A guerra do Congo recebe investimentos das empresas multinacionais nos Estados Unidos, Alemanha, China e Japão na região. E é apoiado pelas mais poderosas corporações, da Cabot Corporation e Grupo OM, os Estados Unidos, o HC Starck da Alemanha, e Nigncxia, China. Redes criminosas, são preparadas e mantidas por essas multinacionais, através da extorsão, suborno, estupro e assassinatos e obteem benefícios sem precedentes para a mineração do Congo. Até 6 milhões em cobalto-prima que partem diariamente do RDC. No entanto, essas empresas raramente aparecem nos relatórios de direitos humanos.
Caracteres relacionados ao negócio de coltan ter sido muito próximo do governo dos EUA. Sam Bodman foi nomeado pelo presidente Bush em 2004 para ser secretário de Energia. Nicole Seligman foi assessor jurídico de Bill Clinton. Muitos que alcançaram posições de poder no governo de Bill Clinton foram para altos cargos na Sony Corporation. Na parte de negócios de distribuidores de armas norte-americanas, como Simax, e as empresas que fabricam material de guerra para o Pentágono, chamado de "prestadores de Defesa".Foi publicado na capa da revista Time: "Congo: O pedágio culto da guerra  mais mortal do Mundo". É verdade, que o artigo menciona brevemente o coltan e seu uso em telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos e que a guerra é uma tragédia horrível, mas não disse nada sobre as atividades de corporações e governos estrangeiros  e o seu enriquecimento por meio da guerra.
O mais cruel de tudo é que a mídia não diz nada sobre como esses conflitos levaram a população Africana a uma vida desumana. Alberto Vazquez Figueroa diz na ABC em 12 de novembro deste ano. Conta o impacto da guerra pelo coltan sobre as crianças. Reproduzimos seus pensamentos, palavras formuladas as perguntas e suas respostas: "As crianças, com idades entre sete e 10 anos, são as principais vítimas da luta pela coltan,elas são muito exploradas, e são "pagos" 25 cêntimos de euro por dia. Estamos de frente para a escravidão do século XXI? Muitas destas crianças são mortas por deslizamentos de terra. Nós não paramos a guerra, porque as grandes empresas e os governos não querem parar,pois se a guerra for paralisada os negócios das multinacionais serão parados também. O Coltan ficará no Congo e as empresas não poderão mais extraí-lo facilmente.Gostaria de acrescentar que a compra de produtos dessas grandes corporações, até mesmo produtos que são de necessidade urgente, fazer-nos cúmplices destes terríveis injustiças e incentivar o sofrimento que eles passam. Sejamos conscientes e comprar o que é realmente necessário, porque "progresso" em que o a esse preço não pode ser motivo de orgulho e não se pode progredir como sociedade se não tivermos um pouco de compaixão.
-Alberto Vázquez Figueroa

   As diversas apilicações do Nióbio e as empresas que o ultilizão.
A aplicação mais importante do nióbio é como elemento de liga para conferir melhoria de propriedades em produtos de aço, especialmente nos aços de alta resistência e baixa liga usados na fabricação de automóveis e de tubulações para transmissão de gás sob alta pressão. Vem a seguir seu emprego em superligas que operam a altas temperaturas em turbinas das aeronaves a jato. O nióbio é também adicionado ao aço inoxidável utilizado em sistema de escapamento dos automóveis, e ainda na produção de ligas supercondutoras de nióbio-titânio usadas na fabricação de magnetos para tomógrafos de ressonância magnética. Encontra aplicação também em cerâmicas eletrônicas e em lentes para câmeras.
Os produtos de aço recebem a classificação de planos e não-planos. Os primeiros são constituídos pelas chapas grossas e finas laminadas a quente e chapas finas laminadas a frio. Dentre os não-planos estão perfis estruturais, trilhos, barras de reforço para concreto, barras para construção mecânica e fio máquina. diversas aplicações do Nióbio O transporte de gás e derivados de petróleo através de tubulações é feito sob alta pressão, o que requer, como item básico, um elevado nível de resistência mecânica dos gasodutos. Os tubos de grande diâmetro para transporte de gás ou petróleo e seus derivados, são fabricados com as chapas grossas, de aço microligado ao nióbio, cuja tenacidade pode evitar a propagação de uma fratura, iniciada por forças externas, como um deslizamento ou um abalo sísmico. Sua boa soldabilidade também facilita a construção do sistema de transmissão. A adição de nióbio nesses aços, ao lado de um rígido controle de sua composição química e de um processamento especial de laminação a quente, lhes confere um excelente nível de tenacidade e resistência mecânica. Os japoneses obtêm bons resultados na produção de tubos com o uso de laminadores de grande potência e com a aplicação de resfriamento acelerado com água após a laminação, utilizando pequenas adições de nióbio. Já nos EUA, esquemas menos severos de laminação são praticados. Portanto, adições maiores de nióbio são usadas para aumentar a resistência mecânica e a tenacidade. Na Europa, algumas siderúrgicas têm investido em laminadores de grande potência e em equipamentos de resfriamento acelerado, enquanto outras tendem a seguir o modelo americano. Seguindo uma tendência mundial em quase todos os setores de atividades, o mercado de tubos de grande diâmetro é hoje globalizado. Cada usuário tem uma especificação própria, que prevê composição química e propriedades mecânicas do produto. As companhias siderúrgicas possuem alguma flexibilidade na definição da composição do aço, procurando atender às nece
ssidades específicas de cada cliente. As especificações permitem o uso de nióbio, vanádio e titânio e, em geral, estabelecem um limite máximo para todos esses três elementos. Entre os principais usuários estão British Gas, Exxon, Gazprom, Norwegian Statoil e Petrobras. Alguns importantes produtores de aços para tubos de grande diâmetro são Berg Pipe, Europipe, Nippon Steel, Oregon Steel, Stelco, Sumitomo e Usiminas. As tiras laminadas a quente são usadas na produção de tubos que requerem boa soldabilidade e tenacidade, e na indústria automotiva, que exige aço de boa conformabilidade. São produzidas em laminadores contínuos de tiras a quente. A indústria naval e as plataformas marítimas constituem outro grande mercado para as chapas grossas microligadas com nióbio. Nesta aplicação é comum o emprego de chapas com mais de 50 mm de espessura. Boa parte das siderúrgicas de âmbito internacional, que produzem aços para tubos de grande diâmetro, atendem também à indústria naval e de construção de plataformas marítimas. Importantes consumidores de chapas para navios são a Hitachi Zosen e a Mitsubishi Heavy Industries, no Japão; a Hyundai Heavy Industries e a Samsung Heavy Industries, na Coréia do Sul. Na Europa, os estaleiros mais importantes estão na Alemanha e na Polônia. Plataformas marítimas são construídas por empresas de engenharia, de acordo com as especificações estipuladas pelas companhias de petróleo. As tiras laminadas a frio são produzidas em laminadores a frio. Essas chapas são usadas na construção de pontes, viadutos e edifícios .        Clientes finais incluem governos e empresas da iniciativa privada. Como aplicações adicionais das chapas grossas de aço microligado, pode-se ainda citar o setor de maquinaria pesada e vasos de pressão. É também amplo o emprego da tira laminada a quente na indústria automotiva, notadamente nos chassis de caminhões, nas rodas e em algumas partes estruturais. Seu uso pode ser observado ainda em guindastes vagões ferroviários contê
ineres e veículos fora de estrada. As tiras laminadas a frio são largamente aplicadas na construção da carroceria de automóveis.Desenvolvidos nos EUA pela Armco Steel, no final da década de 60, os aços Interstitial Free alcançaram produção em larga escala no Japão, no início dos anos 80. Atualmente são amplamente produzidos também na América do Norte, Europa e em alguns países em desenvolvimento, como Coréia do Sul e Brasil. Os produtores de aço têm liberdade na definição da composição química desses aços, desde que atendam às especificações de propriedades exigidas pelas empresas automobilísticas. Mais de 30 das mais importantes companhias siderúrgicas do mundo estão empenhadas no projeto de desenvolvimento da Carroceria de Aço Ultra-Leve (Ultra Light Steel Autobody, ULSAB). Um protótipo demonstrativo foi construído pela Porsche e, se esse projeto tiver sucesso, uma grande porcentagem de aços usados conterá nióbio. Produtos Não-Planos Os produtos não-planos em geral são produzidos pelas siderúr-gicas de menor porte, as miniusinas, em forma de barras, perfis ou fio máquina. Todos podem ter o nível de resistência mecânica elevado pelo nióbio. Os perfis estruturais, como cantoneiras e vigas I, têm grande emprego na construção civil, que constitui um importante consumidor de aços não-planos. Estão presentes também nas estruturas das torres de transmissão e de vagões ferroviários. O nióbio está cada vez mais ocupando o lugar do vanádio nessas aplicações. As barras para concreto, de resistência mecânica elevada, são produzidas com adição de nióbio ou vanádio. Algumas siderúrgicas modernas aplicam o sistema de resfriamento acelerado com água, dispensando o uso de microligas como forma de aumentar a resistência mecânica. O nióbio encontra aplicação em trilhos  de elevada resistência mecânica e ao desgaste, para ferrovias que operem sob condição de alta carga por eixo. Um importante produtor é a Nippon Steel Corporation.
A principal aplicação do aço ferrítico contendo nióbio é no sistema de escapamento dos automóveis.Nesse componente, o aço inoxidável com adição de nióbio tem melhor desempenho nas condições de trabalho em temperatura elevada, garantindo maior durabilidade à peça.Além dos inoxidáveis, os aços resistentes ao calor, utilizados na indústria petroquímica e nas usinas termoelétricas, freqüente-mente são fundidos por centrifugação e enriquecidos com nióbio. A Pont-A-Mousson e a Wisconsin são importantes produtores para a indústria petroquímica. Outros Produtos de Ferro e Aço No universo das aplicações do nióbio, destaca-se ainda sua presença nos tubos sem costura, em aços-ferramenta, em ferro fundido e em peças de aço fundido. Os tubos produzidos com aços de alta resistência mecânica, microligados ao nióbio, são usados na perfuração e no revestimento de poços de petróleo e de gás.
 No desenvolvimento de aços-ferramenta de alto desempenho, o nióbio aparece como elemento formador de carbonetos (NbC). Aços-ferramenta contendo nióbio estão também sendo utilizados em produtos como cilindros de laminadores e eletrodos para endurecimento superficial (hard-facing). Böhler, Cartech, National Roll e Villares são alguns dos fabricantes mais conhecidos. O uso do nióbio em ferros fundidos é mais recente, ocorrendo em peças para uso automotivo, como camisas de cilindros e anéis de segmento, e também em discos de freio de caminhões.
A Cofap abastece os fabricantes de veículos brasileiros e também exporta para a Europa. A Mercedes-Benz, tanto na Europa quanto no Brasil, produz para uso próprio produtos em ferro fundido contendo nióbio. O aço fundido microligado ao nióbio combina resistência mecânica e tenacidade em níveis elevados.
Nos Estados Unidos, Blaw Knox Rolls e Whemco são produtores de destaque. Superligas Dentre os materiais projetados para funcionar por longos períodos em atmosferas altamente oxidantes e corrosivas, submetidos a temperaturas acima de 650°C, estão as chamadas superligas, que demandam o segundo maior consumo de nióbio depois da indústria do aço. Dezenas de superligas estão em uso nos mais diversos meios corrosivos ou operando em altas temperaturas. Entre todas, a liga mais importante é a Inconel 718, à base de níquel, contendo de 5,3 a 5,5% de nióbio. Essa liga forma nada menos que a espinha dorsal dos motores a jato, tanto comerciais quanto militares. O CFM56 - o motor a jato mais usado hoje em dia, feito pela joint-venture GE/Snecma - contém cerca de 300 quilos de nióbio de alta pureza. Vale lembrar que a maior parte desse nióbio é proveniente da mina da CBMM em Araxá, Minas Gerais.
A General Electric americana solucionou problemas associados à exposição de materiais a altas temperaturas utilizando as superligas Inconel 718 e Inconel 706. Outras empresas ainda estão tentando projetar sistemas de resfriamento mais eficientes que permitam dispensar o uso das superligas. Contudo, a principal demanda pela liga 718 ainda vem dos fabricantes de motores para aeronaves
A indústria aeronáutica projeta, para os próximos dez anos, a entrega de pelo menos 6 mil jatos comerciais de grande porte, o que assegura uma forte e contínua demanda para o nióbio utilizado na Inconel 718. Isso porque, embora os atuais usuários finais das superligas sejam as empresas Airbus e Boeing, a decisão final sobre qual fabricante fornecerá o motor para uma aeronave é sempre da companhia aérea ou do comprador do avião. E como, historicamente, os níveis de ruído e consumo de combustível influenciam de modo considerável essa escolha, a meta dos fabricantes tem sido reverter as deficiências nesses campos por meio do aumento da velocidade de rotação (o que também aumenta a temperatura de funcionamento) e do coeficiente de bypass, progressos só possíveis com a melhora que tem sido obtida na tecnologia de fabricação das superligas à base de níquel, especialmente a liga 718. Existe, ainda, um outro fator decisivo nesta equação. A indústria de grande porte, apoiada nos avanços tecnológicos, atingiu um estágio de amadurecimento que aboliu as grandes desproporções, estabelecendo um equilíbrio tal que, a título de exemplo, os três atuais fornecedores de motores para Boeing 777 - General Electric, Pratt & Whitney e Rolls Royce - oferecem um equipamento de desempenho quase rigorosamente semelhante, circunstância que leva o comprador a basear sua escolha em itens como peso, confiabilidade, qualidade de atendimento e, mais importante, preço final do produto. Há uma outra situação que favorece a continuidade do emprego das superligas de nióbio convencionais. Desenvolver e qualificar uma nova liga para motores demandaria anos de pesquisas e custos que, calculados grosso modo, superariam 50 milhões de dólares.
O emprego de nióbio puro e as ligas à base de nióbio são a meta, há algum tempo, dos fabricantes de motores a jato, uma vez que o nióbio é o metal refratário de menor densidade que se conhece.No caso do nióbio usado em supercondutividade, os projetos estatais adquirem os magnetos supercondutores de fabricantes como a General Dynamics e a General Electric, que, por sua vez, compram os cabos supercondutores da Alsthom, Furukawa, Hitachi, ICG, Kobe, LMI, Outokumpu, Oxford, Sumitomo, Supercon e Vacuumschmelze.
Essas são apenas algumas das aplicações do Nióbio e algumas das empresas que o ultilizão na  facricação de seus produtos dentre inumeras outras.
fonte: niobiomineriobrasileiro.blogspot.com

                   Nióbio: A riqueza subjugada.
  O Brasil com reserva de mais de 97%, em Catalão e Araxá, é o maior produtor mundial de nióbio, e o consumo mundial é de aproximadamente 37 mil toneladas anuais do minério totalmente brasileiro.
Segundo o artigo "A questão do nióbio", do administrador de empresas e membro da Liga da Defesa Nacional, Ronaldo Schlichting, publicado pelo jornal A nova democracia, o Brasil se subjuga, e deveria dar mais valor às suas riquezas naturais. Ele lembra que o país detém 98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio, e o mundo consome, anualmente, cerca de 37 mil toneladas do minério, totalmente retiradas do território nacional. Em sua opinião, o preço do nióbio refinado, com 99,9% de pureza, tem um preço na Bolsa de Metais de Londres meramente simbólico, já que o Brasil praticamente é o único produtor mundial. Ele chega a dizer que o metal, a este preço, é como "um barril de petróleo vendido a US$ 1".
No texto, Schlichting acusa o governo brasileiro de "negligência com a seriedade das questões", e diz ainda que supostos interesses "escusos" estariam moldando a forma de lidar com o valor do nióbio.
Ao fim de seu artigo, o empresário afirma que "o Brasil está pagando para ter todo o seu nióbio roubado”
A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a maior exploradora mundial, do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp, em Araxá, exporta 95% do nióbio extraído de Minas Gerais.
Segundo o artigo de Schlichting, que menciona o citado no jornal Folha de São Paulo, 5 de novembro de 2003: “Lula passou o final de semana em Araxá em casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp…” E, complementa que “uma ONG financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Luiz Inácio da Silva, inclusive o ‘Fome Zero’, que integra o programa de governo do presidente eleito”.
O Brasil como único exportador mundial do minério não dá o preço no mercado externo, o preço do metal quase 100% refinado é cotado a US$ 90 o quilo na Bolsa de Metais de Londres, enquanto que totalmente bruto, no garimpo o quilo custa 400 reais. Na cotação do dólar de hoje (R$ 1,75), R$ 400,00 = $ 228,57. Portanto, $ 228,57 – $ 90,00 = $ 138,57. Como conclusão, o sucesso do governo atual nas exportações é “sucesso de enganação”. O brasileiro é totalmente ludibriado com propagandas falsas de progressos nas exportações, mas, em relação aos negócios internacionais, de verdadeiro é a concretização de maus negócios.Nas jazidas de Catalão e Araxá o nióbio bruto, extraído da mina, custa 228,57 dólares e é vendido no exterior, refinado, por 90 dólares. Como é que pode ocorrer tal tipo de transação comercial com total prejuízo para a população do país? É muito descaso com as questões do país e o desinteresse com o bem-estar do povo brasileiro. Como os EUA, a Europa e o Japão são totalmente dependentes do nióbio e o Brasil é o único fornecedor mundial, era para todos os problemas econômicos, a liquidação total da dívida externa e de subdesenvolvimento serem totalmente resolvidos.Uma gama extensa de processos que permitam os traidores obterem vantagens faz parte para ampliar a divulgação da descrença, anestesiando o povo, dando a certeza de que o Brasil não tem mais jeito.
A questão do nióbio é tão vergonhosa que na realidade o mundo todo consome 100% do nióbio brasileiro, sendo que os dados oficiais registram como exportação somente 40%. Anos e anos de subfaturamento tem acumulado um prejuízo para o país de bilhões e bilhões de dólares anuais.
em recente entrevista o secretário de Turismo da cidade de Araxá relatou a importância do Nióbio...
"Pra que vocês tenham uma idéia daqui, os hotéis da cidade vivem abarrotados... e não só pelos turistas que visitam a cidade em razão do balneário junto ao Grande Hotel, onde se encontram os tratamentos em saunas, duchas, hidroterapia, mecanoterapia e aplicação da lama medicinal... os hotéis ficam abarrotados principalmente pelos americanos, japoneses, europeus, canadenses, árabes, e endinheirados do mundo inteiro atrás desse tal de nióbio...eles precisam dele para mil e uma utilidades... principalmente para a fabricação das turbinas dos aviões..."
Na CPI dos Correios, o sr. Marcos Valério deixou escapar que  "levou o pessoal do BMG ao José Dirceu para negociar nióbio" e "o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio."
Ninguém teve coragem de investigar...
Isso após Lula ter se hospedado na casa do presidente da CMN, a maior exploradora do nióbio brasileiro, e de ter seu programa Fome Zero financiado pela ONG dessa companhia,logo após o assento do PT no governo nacional, o presidente Lula decretou a criação da reserva "indígena" Raposa Serra do Sol...
E é de se estranhar mais ainda quando os índios se rebelaram, pegaram em armas e fizeram policiais federais como reféns,  exigindo o cancelamento do decreto que cria a tal reserva. Perguntinha ingênua: mas se não são os índios que estão exigindo a criação da reserva, quem seria?
Ganha uma das maiores reservas do mundo de urânio e nióbio quem souber responder...

Nióbio, o estratégico minério brasileiro.
http://brasilnicolaci.blogspot.com.br/2011/10/niobio-o-estrategico-minerio-brasileiro.html


Nióbio, o Pulo-do-Gato dos Governantes Brasileiros
http://currentecalamo.wordpress.com/niobio-o-pulo-do-gato-dos-governantes-brasileiros/

CONGO: GUERRAS, GENOCÍDIOS E OUTRAS BARBÁRIES PELO NIÓBIO-COLTAN
http://niobiodobrasil.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html



Videos:
Nióbio - Maior Riqueza do Brasil:
http://www.youtube.com/watch?v=a2AEeIpvXwE

"Brasileiro é tão bonzinho1...(Nióbio)"
Brasileiro é tão bonzinho2...(Nióbio)
http://www.youtube.com/watch?v=RPrmh_a9vWA&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=YxxD-Jg6Pc0&feature=relmfu

Nióbio: exportar commodities até quando?
http://www.youtube.com/watch?v=IJ6hkZ-SFFo&feature=related

2006: Prof Enéas fala sobre Nióbio; ONGs+reservas indígenas
http://www.youtube.com/watch?v=WQhR0Dvtnn8&feature=related

Niobium:
http://www.youtube.com/watch?v=iw2jvPsmnkg&list=LPZe21pymyI9M&index=6&feature=plcp

Acorda Brasil! Nióbio: Brasil 98 X 2 Canadá
http://www.youtube.com/watch?v=YRuHMopKkfc

30 - NIÓBIO fraudes na exportação
http://www.youtube.com/watch?v=P_DTQZOeCkk

NIÓBIO A RIQUEZA DO BRASIL ESTÁ SENDO ROUBADA pt
http://www.youtube.com/watch?v=U1Vaf1LHNRw&feature=fvsr

NIÓBIO - WIKILEAKS DIZ QUE MINERAÇÃO EM ARAXÁ É POSSÍVEL ALVO DE TERRORISTAS
http://www.youtube.com/watch?v=gidrH7t1wAU


Documento reproduzido a partir do pastebin:
http://pastebin.com/NZR967eM

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